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Foto do escritorJessica Fiuza

OLÁ, INVERNO

Atualizado: 8 de set. de 2021


Hoje começa o inverno aqui no hemisfério sul e nada mais justo do que começar a semana escrevendo um pouco sobre aconchego e acolhimento.


Estamos acostumados a pensar no quanto precisamos ser eficientes, enfrentar novos desafios e mais do que nunca temos ouvido sobre como precisamos "sair de nossas zonas de conforto".


Mas será que realmente deveríamos ter mais essa preocupação no nosso cotidiano?


Estamos passando um período difícil da história humana: de grande sofrimento para a maioria das famílias e de escassez cada vez maior na realidade de um povo que sempre teve pouco.


Ou seja, a maior parte de nossa população já está fora da zona de conforto enfrentando estresse, medo e insegurança diariamente. O desconforto é enorme seja pela necessidade financeira ou pelo desgaste emocional.


Para quem faz sentido defender que sejamos levados ainda mais ao limite físico e mental num momento tão delicado?


NÃO SOMOS SUPER-HUMANOS

Nossas limitações fazem parte de quem somos e lidar com elas não significa negar ou "reprogramar" nossos pensamentos. As vezes significa apenas o acolhimento de quem somos.


Precisamos ser gentis, inclusive com nós mesmos.


É importante aceitarmos nossas limitações, experimentar cada emoção da melhor forma que pudermos e termos ciência de que nem sempre o nosso melhor vai ser aplaudido em rede social ou vai ser o que está sendo repetido á exaustão no discurso motivacional de autoajuda da moda.


ZONAS DE CONFORTO

Nesses momentos precisamos de espaços aconchegantes para recarregar as energias, precisamos de companhias que nos façam nos sentir acolhidas e isso é criar uma zona de conforto e ter um porto-seguro.


Como podemos dar uma conotação de resignação ao fato de desejarmos empregos estáveis, lares calorosos e famílias amorosas?


Resignação é não termos acesso a qualidade de vida e nos conformarmos em levar a rotina de forma extremamente desgastante.


Resignação é não tentarmos construir esses ambientes de relaxamento, ou até mesmo pior, quando construídos, não os valorizarmos.


Eu sempre digo que quero que cada espaço na minha casa seja uma zona de conforto para a minha família e para os meus amigos: seja da sala com sofá bagunçado e cheio de mantas e xales, ao meu quintal - que eu sempre dou um jeito de colocar mais um artesanato que eu sei que pessoas queridas produziram com tanto carinho.


Também mantenho minhas zonas de conforto mentais: a viagem que eu sonho um dia em fazer, uma música que gosto de cantarolar, uma boa lembrança que tenho de um familiar que não está mais aqui.


VAI COM CALMA

Viver não é uma jornada fácil e o universo provavelmente vai te dar vários chocalhões no percurso, por conta própria e independente da filosofia de vida que você tenha escolhido.

Logo saber aproveita essas pequenas oportunidades de paz e momentos de calmaria, é essencial.


Apenas vá com calma e abrace essas brechas de alegria que estão ao seu alcance, fazendo do seu espaço pessoal um bom lugar para se estar.










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